
Entram na estatística diferentes situações, desde a overdose clássica, como a que vitimou o roqueiro, até as vidas perdidas por doenças crônicas em decorrência do uso de entorpecentes ou por crises de abstinência.
Os dados, levantados a pedido do Correio pelo Ministério da Saúde, revelam apenas uma parte pequena do problema. Isso porque nem todas as mortes por esse tipo de intoxicação são notificadas. Além de o tema ser sensível, as autópsias nem sempre conseguem conectar a causa da morte ao uso de alguma substância tóxica. “Na verdade, é bastante incomum que se tire essa conclusão. Na maioria das vezes, a pessoa não morre na hora. Ela é socorrida, vai para um hospital. Durante esse tempo, o corpo metaboliza parte da substância”, diz Malthus Galvão, professor de medicina legal da Universidade de Brasília (UnB).
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