Veja – Na última semana, representantes do Ministério Público, do
Congresso Nacional, do Ministério da Justiça e da polícia se reuniram
pela primeira vez para tentar acabar com o impasse causado pela PEC 37 –
proposta de emenda à Constituição que concede poder exclusivo às
polícias Federal e Civil de conduzir investigações criminais. Se a
medida for aprovada, o Brasil entrará para um grupo restrito de países
que proíbem promotores e procuradores de investigar: Quênia, Uganda e
Indonésia.
Para o presidente da Associação Nacional dos Procuradores da
República (ANPR), Alexandre Camanho, além do retrocesso na democracia
que representa a proposta, também há de se observar que a polícia não
passa por bons momentos: além dos problemas estruturais, falta de
capacitação e efetivo, sua eficiência é questionada, principalmente
quando o assunto é transparência e isenção.
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